Perguntas frequentes
– Pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea) maior ou igual a 35, com obesidade refratária a tratamentos clínicos prévios, associado a comorbidades decorrentes da obesidade (pressão alta, diabetes, etc).
– Pacientes com IMC maior ou igual a 40, com obesidade refratária a tratamentos clínicos prévios, independente de comorbidades.
– Todos os pacientes com IMC maior ou igual a 50, independente de tratamento clínico prévio e de comorbidades associadas.
Curiosidade: Para encontrar o seu IMC, pegue seu peso (em kg) e divida pelo quadrado da sua altura, em metros. O resultado é o seu IMC.
Essencialmente é uma cirurgia para tratar o Diabetes Mellitus tipo 2 sem controle e não necessariamente a obesidade. Podem avaliar para operar os pacientes portadores de IMC (Índice de Massa Corpórea) maior ou igual a 30, portadores de diabetes mellitus tipo 02 com diagnóstico definido há menos de 10 anos, com idade entre 30 e 70 anos e com refratariedade ao tratamento clínico medicamentoso (oral e/ou injetável).
A melhora, sem dúvida, é global. Todo o organismo melhora suas funções, o paciente dorme melhor, trabalha melhor, tem mais disposição e energia no dia a dia, usa menos remédios, melhora qualidade de vida e saúde, menor risco cardiovascular (menos risco de infarto, etc), etc. As principais comorbidades que irão melhorar são: Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus, Apnéia do Sono, Insônia, Ansiedade e Depressão, dores e doenças articulares (como as artroses e hérnias de disco), etc. Ao todo são mais de 100 doenças que melhoram, ou mesmo se curam, com o tratamento efetivo da obesidade.
O principal ponto é que, hoje, com a alta tecnologia e o vasto conhecimento das técnicas cirúrgicas que temos, a cirurgia é MUITO segura. Os riscos são mensurados em cerca de 0,5 a 3%. Ou seja, de 97 a 99,5% dos pacientes operados têm excelente evolução. Isso permite categoricamente dizer que: A OBESIDADE MANTIDA REPRESENTA UM RISCO MAIOR À VIDA E À SAÚDE DO QUE A CIRURGIA. Portanto, se tiver indicação, opere. Os principais riscos são: fístulas ou rupturas das linhas de grampeamento e sutura do cirurgião // Trombose de veia porta // Tromboses venosas nas pernas // Infecções // Deficiências vitamínicas // Anemias.
O tripé comportamental do pós operatório da cirurgia bariátrica representa o conjunto de medidas e atitudes que permitirão aos pacientes operados duas coisas: perder peso com saúde (1); prevenir e efetivamente evitar o reganho de peso no longo prazo (2).
O tripé é composto por:
– Acompanhamento nutricional regular com foco em uma dieta protéica. Suplementação proteica, se necessário (quase sempre é necessário). Evitar açucar, excesso de carboidratos e álcool.
– Exercícios físicos regulares, pelo menos 150 minutos por semana, com foco maior em exercícios musculares / musculação.
– Suplementação adequada de vitaminas e minerais, com acompanhamento próximo do seu cirurgião.